Um dos grandes desafios do estudo da Biblioteconomia é a recuperação da informação, principalmente com bons níveis de precisão. E é exatamente essa área que os autores desse livro abordam. Utilizando-se de técnicas ora tradicionais ora inovadoras, um problema como esse - em um mundo onde a produção do conhecimento não para de crescer – demanda muito estudo e muita pesquisa.
Algumas autoras, como Moura, buscam uma saída por meio da principal ponte entre a informação e o leitor/pesquisador/usuário: o bibliotecário ou profissional da informação – já que temos nessa área o museólogo e arquivista também, dentre outros. Como entender essa questão tão complexa, que é a ideal busca informacional, se não partimos do pré suposto de que ela é feita com uma ajuda muito grande de um profissional, e que é preciso entendê-lo também? Com um artigo que fala sobre o leitor-bibliotecário ela trabalha o tema da necessidade de que profissional não só exerça suas atividades bibliotecárias apenas, mas que na leitura – plena ou não, já que não vivemos em mundo ideal – de sua matéria prima, informação, ele saiba como, porque e para quem representar a mesma. É vital que ele aja de forma racional sua atividade leitora.
Outros textos já tentam abordar a importância da tecnologia e sua aplicação nessa área de organização informacional. Assim, vemos em análise uma das novas áreas de estudo em voga no meio biblioteconômico, a biblioteca digital. Como organizar um sistema como esse de modo que o usuário possa usufruir satisfatoriamente dessa tecnologia? E como sempre entramos com o nosso grande e querido problema... a indexação da informação, sua classificação para uma ótima saída/recuperação. Se j

NAVES, Madalena Martins Lopes; KURAMOTO, Hélio (Org.). Organização da informação: princípios e tendências. Brasília: Briquet de Lemos/Livros, 2006. 142 p.
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