Logo percebo que a forma remete a uma rotulação de como se vender livros. Linguagem fácil e confortante, daquelas que você lê vinte páginas achando que foram duas. Trama com quesitos essenciais para boa vendagem: suspense, amor, aventura, medo, morte, alegria. Mas então... a vida.
Uma história bem bunitinha e querida. Principalmente quando o leitor em questão entende – um pouco, dentro da possibilidade humana - da importância dos livros e suas palavras na história da humanidade.
A menina que roubava livros coloca em choque sentimentos humanos dos mais controversos e cruéis, o que não deixa de ser normal. Em um país onde a tolerância é mínima, crianças vão crescendo e transformando seus mundos, principalmente uma menina, com seus livros de baixo do braço e um judeu no porão.
ZUSAK, Markus. A menina que roubava livros. Tradução de Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2007. 480 p.
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