sexta-feira, 13 de março de 2009

agradabilidade (?)

Admito. Meu (pré)conceito a livros rotulados Best-sellers ainda atinge grandes níveis de repulsa. Não que eu ache que todos sejam ruins, ou não dignos de serem lidos. Mas sim que existem tantos outros vitais que precisamos ler antes, que soa como perda de tempo. Mas enfim, na ocasião não tinha muitas escolhas. E para falar a verdade, um livro com esse título com certeza me chama a atenção.

Logo percebo que a forma remete a uma rotulação de como se vender livros. Linguagem fácil e confortante, daquelas que você lê vinte páginas achando que foram duas. Trama com quesitos essenciais para boa vendagem: suspense, amor, aventura, medo, morte, alegria. Mas então... a vida.

Uma história bem bunitinha e querida. Principalmente quando o leitor em questão entende – um pouco, dentro da possibilidade humana - da importância dos livros e suas palavras na história da humanidade.

A menina que roubava livros coloca em choque sentimentos humanos dos mais controversos e cruéis, o que não deixa de ser normal. Em um país onde a tolerância é mínima, crianças vão crescendo e transformando seus mundos, principalmente uma menina, com seus livros de baixo do braço e um judeu no porão.
ZUSAK, Markus. A menina que roubava livros. Tradução de Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2007. 480 p.

Nenhum comentário: