terça-feira, 17 de março de 2009

água salgada


É. Histórias podem virar grandes sucessos de venda, mas ainda continuam a ser histórias. Acho que às vezes cansa mesmo ficar tentando “cognitar” tudo conscientemente. Então vamos apenas ler. Atrofiar um tinquim.


Com um herói já patenteado, o livro parece fazer parte de uma série de aventuras desses personagens que possuem como principal habilidade o mergulho e demais atividades marinhas.


Como um livro de aventura, esse não deixa de ter um capítulo sem emoção. Novamente usando uma linguagem bem fácil de ser levada, chegando ao ponto de ser piegamente brega nas descrições dos personagens e suas características.


Mas o mais importante é quando ele fala de Júlio Verne. E, particularmente, pelo fato de que eu não li nenhum dos dois livros mencionados no enredo pelo autor – Vinte mil léguas submarinas e A Ilha misteriosa. Acho que os capítulos que ficamos imaginando se a aventura do Capitão Nemo foi verdade ou não, vale pelo resto das quatrocentas e tantos páginas. Além, claro, das informações acerca de barcos, navios e submarinos que existem no livro, a gente sempre acaba aprendendo essas novidades tão distantes de nosso cotidiano. Dessa vez eu já sabia o que era bombordo e estibordo... A parte sobre os Vickings também não deixa de ser bem empolgante e misteriosa.


Não tão interessante como Shackleton, mas bonzinho para passar o tempo. Apesar de uma menina roubando livros e escondendo um judeu em plena segunda guerra mundial seja mais legal.


CUSSLER, Clive. Terror nos mares. Tradução de Samuel Dirceu. Rio de Janeiro: Geração Editorial, 2007. 500p


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