terça-feira, 2 de setembro de 2008

Desafio II



Sim. Muito ânimo nesse início de semestre.
Não me vejo como uma gerente/diretora de biblioteca, mas achei no mínimo interessante o título do livro. Até porque a Administração me ronda nos últimos tempos. Expressões como "cultura organizacional", "gestão participativa" e "planejamento estratégico" não me causam mais aquela antiga cara feia, que queria dizer tanto desespero quanto ignorância - por mais óbvio que elas pareçam.
O certo é que muito pouco é bem feito quando não planejado, mesmo que por minutos na cabeça de um geniozinho. O importante é o processo de construir uma idéia que tenha meios de chegar ao sucesso, instintivamente ou não.
Nessa obra há algo sempre interessante aos que são da área de Biblioteconomia e aqueles que nem sabem o que é processamento técnico direito: as etapas que um livro passa para chegar à estante, e o meio pelo qual é possível que ele permaneça lá de forma "consumível".
As autoras mostram a cada tópico as atitudes e decisões sugeridas a um gestor de biblioteca, que antes de tudo precisa ser bibliotecário. A administração sozinha pode até dar certo, mas depois de muitos tropeços e experiência no assunto. Aliar nosso conhecimento biblioteconômico e essas - não tão confortáveis - premissas administrativas resultam, em sua maioria, em um bom trabalho.
Acredito que existam pessoas que não precisem ler o óbvio - para elas.
Um bom trabalho, que apenas sugere um caminho a ser seguido dentro de um sistema lindo, que proporciona muito para aqueles que o consomem. Queridas (!) - bem ou não administradas.
MACIEL, Alba Costa; MENDONÇA, Marília Alvarenga Rocha. Bibliotecas como organizações. Rio de Janeiro: Interciência; Niterói: Intertexto, 2006. 94 p.

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