Essa, devo admitir, foi uma obra lida mais por obrigação que por escolha.
Esperava algo diferente, não me rendi ao título.
A história de uma amor não sucedido e que não tem grandes diferenças de outros Românticos. A não ser pelo princípio de uma descrição mais real do ambiente, e situações menos fantasiosas.
O interessante é que ela se passa no interior de Mato Grosso, da segunda metade do século XIX, nunca havia lido nada que se passava em tal estado. Também interessante é a escolha que o autor faz de começar cada capítulo com citações de outros famosos autores, que dão ao leitor uma prévia - e até um rumo quanto a interpretação do que está por vim - dos próximos acontecimentos. Pelas notas do livro, percebemos que este autor não cometeu o mesmo erro de Alencar, ele foi de fato ao Mato Grosso conhecer o local, seus costumes e ambiente. Logo, nos sentimos menos bobos.
Ainda não sei bem o que essa obra é, e nem sei se devo saber, dizem que é romântico-realista. Com um fim que não é esteriotipamente "feliz", e nem personagens que mecereçam muitas observações, não foi um livro que me fez refletir, daqueles que você acaba e fica uns segundos olhando para o fim da última página tentando fingir que na primeira leitura algo foi apreendido. Mas tenho certeza que uma certa professora irá "salvar" essa obra para mim. Um livro lido nunca é perdido.
Bom, mas algumas páginas de literatura brasileira - ainda bem que brasileira. TAUNAY, Alfredo d'Escragnolle. Inocência. 3. ed. São Paulo: FTD, 1996. 196 p.
Esperava algo diferente, não me rendi ao título.
A história de uma amor não sucedido e que não tem grandes diferenças de outros Românticos. A não ser pelo princípio de uma descrição mais real do ambiente, e situações menos fantasiosas.
O interessante é que ela se passa no interior de Mato Grosso, da segunda metade do século XIX, nunca havia lido nada que se passava em tal estado. Também interessante é a escolha que o autor faz de começar cada capítulo com citações de outros famosos autores, que dão ao leitor uma prévia - e até um rumo quanto a interpretação do que está por vim - dos próximos acontecimentos. Pelas notas do livro, percebemos que este autor não cometeu o mesmo erro de Alencar, ele foi de fato ao Mato Grosso conhecer o local, seus costumes e ambiente. Logo, nos sentimos menos bobos.
Ainda não sei bem o que essa obra é, e nem sei se devo saber, dizem que é romântico-realista. Com um fim que não é esteriotipamente "feliz", e nem personagens que mecereçam muitas observações, não foi um livro que me fez refletir, daqueles que você acaba e fica uns segundos olhando para o fim da última página tentando fingir que na primeira leitura algo foi apreendido. Mas tenho certeza que uma certa professora irá "salvar" essa obra para mim. Um livro lido nunca é perdido.
Bom, mas algumas páginas de literatura brasileira - ainda bem que brasileira. TAUNAY, Alfredo d'Escragnolle. Inocência. 3. ed. São Paulo: FTD, 1996. 196 p.
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