WILBER, Ken. Um deus social: breve introdução a uma sociologia transcendental. Tradução de Claudia Gerpe Duarte. 9.ed. São Paulo: Cultrix, 1993. 193 p.
terça-feira, 29 de julho de 2008
transpessoal.
quinta-feira, 24 de julho de 2008
I, alfa, 1....
domingo, 20 de julho de 2008
François-Marie Arouet
Primeiro é preciso que seja percebido o imenso fosso entre ser ignorante hoje e ignorante no século 16. Sim, porque Voltaire intitula uma de suas obras de forma altamente irônica para mim. Se ele era um filosófo ignorante, eu nem arrisco dizer o que sou. Tudo bem que eu entendo que quanto mais a gente aprende, menos sabemos, já dizia um outro grande filósofo. Mas é que nossa cultura rasa do século 20/21 chega a ser hilária. Dá pena mesmo. As pessoas aprendem coisas do mundo por meio de aulas capengas de um sistema educacional um tanto falido, assistindo a uma programação televisiva alienante e lendo livros adaptados..etc.etc. E não os culpo por isso. Nós nascemos e tudo estava assim. Alguns percebem que pode ser de outro jeito a tempo, outros possuem a sorte de terem em suas famílias pessoas iluminadas que desde muito não concordam com esse sistema. Mas deixemos disso, mais do mesmo é sempre um pouco cansativo.
Cheguei ao final dessa obra com uma sensação que venho sentindo em tantas outras que leio, de que tenho que ler isso tudo de novo no mínimo umas quatro vezes. Mas enquanto não o faço, vamos ao que me faz admirar um tanto esse moço voltaire.
É muito bom ler alguém que consegue materializar aquilo que você acredita e que ao mesmo tempo quase te convence daquilo que você realmente não acredita. Alma, substância e matéria. Assuntos altamente densos. Mas a explicação de que idéias vêm de sentimentos, e de que precisamos estar vivos para termos sentidos, é algo que me deixou saciada. Nunca concordei com a idéia de que nossa alma (?) sobrevive a morte. Só que, depois de alguns anos, numa carta a uma moça ele inverte quase tudo! É impossível afirmarmos que não existe um Ser. Tá. Tudo bem. Existe. Mas para que acreditar que ele é onipresente, onipotente e tal e tal. Paro por aí. A ignorância minha é tanta que nem me atrevo muito a discutir com o autor. Só não concordo.
Mais uma vez me sinto como se estivesse tomando um sorvete bem gostoso de creme com chocolate em uma tarde quente de verão da Bahia, quando ele começa a falar de cristianismo, "Esmagai a infâmia!"... um dia quando eu ler umas três vezes - no mínimo - a bíblia, eu leio umas outras cinco vezes voltaire de novo, e aí nem sei como vai ser. Sua ironia, doída, é incrível.
Idéia de justiça, metafísica, verdade, razão, sentimentos, enfim....não sei bem como escrever sobre tudo isso ainda. Só entendo que este é um dos grandes autores que pretendo continuar lendo. Mesmo que me machuque.
VOLTAIRE. O filósofo ignorante. Tradução de Antonio de Pádua Danesi. São Paulo: Martins Fontes, 2001. 202 p.
quarta-feira, 9 de julho de 2008
Vermelho
JOYEUX, Maurice. Reflexões sobre a anarquia. Tradução de Plínio Augusto Coêlho. São Paulo: Imaginário, 1999. 88 p. (Coleção escritos anarquistas).