O próprio autor admite o título um tanto abrangente, e que essa “história” nunca acabará.
Decididamente não consigo entender o que a leitura simboliza para mim, muito menos para as demais pessoas. Eu sinto que ela é uma das coisas mais úteis e belas que aprendi na vida, e com certeza, a mais potencial delas. Porque a leitura – não só a de informação registrada, mas principalmente – nunca para de me bater, de me afagar, de me surpreender.
O livro passa por uma linha que envolve tanto o leitor quanto o escritor. Nos mostra como o processo de leitura se deu – principalmente num foco ocidental – e as conseqüências dela na atualidade. Muita informação é passada, e de uma forma atraente, que metalinguisticamente nos faz querer saber o que o próximo capítulo vai nos falar sobre esse costume que se tornou tão fundamental dentre nós.
Porém, também percebemos que a leitura não é algo totalmente belo. Só o fato de existirem pessoas que não tem seu acesso, já é altamente duro de aceitar. Muitas já foram proibidas e queimadas, e ainda continuam, mas agora de forma mais moderna, com a substituição – para aqueles que a aceitam – dela por outras formas de comunicação, que ao contrário dos livros, já trazem uma interpretação cheia de tendencionismos e conceitos deturpados de sociedade e vida.
Vejo que entendo que só por meio dos livros conseguimos encontrar o caminho claro que nos leva a sermos o que pretendemos ser. Não há aula, conversa, revisões, programas televisivos, ou outros afins que substituam o momento em que apenas o leitor e o livro estão juntos, onde a construção do conhecimento se faz da forma mais pura que se pode ter – a partir do momento em que exista a liberdade da escolha de leitura.
Não gostaria de ser quem eu sou, se esse devir não tivesse tido a oportunidade de ler – o pouco – que já leu e que poderá – quem sabe – ler ainda. Por mais que existir não seja fácil, mas mais difícil ainda sem idéias, letras, frases avassaladoras e leituras que te movem a ser algo melhor.
MANGUEL, Alberto. Uma história da leitura. Tradução de Pedro Maia Soares. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. 405 p.
Decididamente não consigo entender o que a leitura simboliza para mim, muito menos para as demais pessoas. Eu sinto que ela é uma das coisas mais úteis e belas que aprendi na vida, e com certeza, a mais potencial delas. Porque a leitura – não só a de informação registrada, mas principalmente – nunca para de me bater, de me afagar, de me surpreender.
O livro passa por uma linha que envolve tanto o leitor quanto o escritor. Nos mostra como o processo de leitura se deu – principalmente num foco ocidental – e as conseqüências dela na atualidade. Muita informação é passada, e de uma forma atraente, que metalinguisticamente nos faz querer saber o que o próximo capítulo vai nos falar sobre esse costume que se tornou tão fundamental dentre nós.
Porém, também percebemos que a leitura não é algo totalmente belo. Só o fato de existirem pessoas que não tem seu acesso, já é altamente duro de aceitar. Muitas já foram proibidas e queimadas, e ainda continuam, mas agora de forma mais moderna, com a substituição – para aqueles que a aceitam – dela por outras formas de comunicação, que ao contrário dos livros, já trazem uma interpretação cheia de tendencionismos e conceitos deturpados de sociedade e vida.
Vejo que entendo que só por meio dos livros conseguimos encontrar o caminho claro que nos leva a sermos o que pretendemos ser. Não há aula, conversa, revisões, programas televisivos, ou outros afins que substituam o momento em que apenas o leitor e o livro estão juntos, onde a construção do conhecimento se faz da forma mais pura que se pode ter – a partir do momento em que exista a liberdade da escolha de leitura.
Não gostaria de ser quem eu sou, se esse devir não tivesse tido a oportunidade de ler – o pouco – que já leu e que poderá – quem sabe – ler ainda. Por mais que existir não seja fácil, mas mais difícil ainda sem idéias, letras, frases avassaladoras e leituras que te movem a ser algo melhor.
MANGUEL, Alberto. Uma história da leitura. Tradução de Pedro Maia Soares. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. 405 p.